SEJA BEM VINDO

AMIGOS SEJA BEM VINDO EM MEU BLOG

É COM MUITO CARINHO QUE POSTO A VCS

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

"Ser umbandista é praticar a caridade, respeitar o próximo e acima de tudo amar nosso pai Olorum". .
A Lua Cheia representa a irradiação positiva de um ciclo
É o começo e o fim de uma situação
É a chegada e a partida para um trabalho
É a visão da noite na Terra e em outros sistemas planetários
É a luz da noite
É o adoçar o coração
É o acesso ao amor universal
É um banho de luz lunar
É um manto prateado que cobre tudo que alcançar e for invocado pelo mago iniciado
É a lembrança de algo concreto
É o acesso ao arquivo interno
É a inspiração dos poetas do amor
É a mansidão da alma agitada
É a serenidade em ação
É a lembrança de Deus criador dos mundos e dos planetas

A Lua
É obra divina
Irradiadora de luz
De fé em Deus
De fé no amor
Fé na fé 


Força divina
Provocadora de sentimentos e pensamentos profundos milenares
Aqueles que insistem em saltar do fundo da alma e do coração
Purificam os detritos internos
Limpam as energias escuras estagnadas
Superam obstáculos da jornada de luz
Clareiam os túneis escuros do negativismo,
Da falta de fé na luz divina,
Aquela que, também ilumina a noite
E, revela os mistérios da noite.


A HISTÓRIA DO NATAL E A UMBANDA

O Natal é uma data em que comemoramos o nascimento de Jesus Cristo. Na antiguidade, o Natal era comemorado em várias datas diferentes, pois não se sabia com exatidão a data do nascimento de Jesus. Foi somente no século IV que o 25 de dezembro foi estabelecido como data oficial de comemoração. Na Roma Antiga, o 25 de dezembro era a data em que os romanos comemoravam o início do inverno. Portanto, acredita-se que haja uma relação deste fato com a oficialização da comemoração do Natal.

As antigas comemorações de Natal costumavam durar até 12 dias, pois este foi o tempo que levou para os três reis Magos chegarem até a cidade de Belém e entregarem os presentes (ouro, mirra, e incenso) ao menino Jesus. Atualmente, as pessoas costumam montar as árvores e outras decorações natalinas no começo de dezembro e desmontá-las até 12 dias após o Natal. Do ponto de vista cronológico, o Natal é uma data de grande importância para o Ocidente, pois marca o ano 1 da nossa História.

A Árvore de Natal e o Presépio

Em quase todos os países do mundo, as pessoas montam árvores de Natal para decorar casas e outros ambientes. Em conjunto com as decorações natalinas, as árvores proporcionam um clima especial nesse período. Acredita-se que esta tradição começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Certa noite, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta. 
Esta tradição foi trazida para o continente americano por alguns alemães, que vieram morar na América durante o período colonial. No Brasil, país de maioria cristã, as árvores de Natal estão presentes em diversos lugares, pois, além de decorar, simbolizam alegria, paz e esperança.
O presépio também representa uma importante decoração natalina. Ele mostra o cenário do nascimento de Jesus, ou seja, uma manjedoura, os animais, os reis Magos e os pais do menino. Esta tradição de montar presépios teve início com São Francisco de Assis, no século XIII. As músicas de Natal também fazem parte desta linda festa.
 
O Papai Noel: origem e tradição

Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.
Foi transformado em santo pela Igreja Católica, após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele. A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal.
A roupa de Papai Noel
Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast foi apresentada na revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano.
Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo.
O ato de presentear 
A primeira loja especializada em presentes de Natal foi fundada em Paris no ano de 1785, mas a troca de presentes já era um costume popular desde a Roma Antiga. Durante as festas da Saturnália, os romanos ofereciam estatuetas de deuses em argila, mármore, ouro ou prata, de acordo com suas posses. À medida que o império romano cresceu, a troca de presentes foi se tornando cada vez mais difundida e simbólica. 
Os presentes de Natal, entretanto, foram uma idéia do papa Bonifácio, no século VII. No dia 25 de dezembro, terminada a missa, os sacerdotes benziam pães e os distribuíam ao povo. Este, no dia 6 de janeiro, dia dos reis Magos, retribuía com presentes.
 
O nome do Papai Noel em outros países:

Alemanha – Weihnachtsmann, o Homem do Natal
Argentina, Espanha, Colômbia, Paraguai e Uruguai – Papá Noel
Chile – Viejito Pascuero
Dinamarca – Julemanden
França – Père Noël
Itália – Babbo Natale
México - Santa Claus
Holanda – Kerstman, Homem do Natal
Inglaterra – Father Christmas
Suécia – Jultomte
Rússia – Ded Moroz
 
O Natal é uma das principais festas das religiões cristãs, mas algumas outras religiões ainda mantêm alguma relação com esta data, mesmo que de forma indireta. 
No budismo nem sequer é mencionado Cristo. Sua festa mais importante ocorre em maio, quando os devotos rememoram o nascimento e a morte de Buda. Nessa ocasião, dão banhos de chá em uma imagem de elefante com um bebê em cima e depois a colocam em um altar enfeitado.
No hinduísmo, os adeptos reconhecem Cristo como um avatar – encarnação de Vishnu, uma de suas entidades divinas mais importantes. O dia 25 de dezembro é reservado à comemoração da Festa das Luzes. Neste dia, para eles, o nascimento da luz venceu a escuridão.
No islamismo, Cristo é uma espécie de profeta, mas mesmo dando relativa importância à sua figura, os fiéis não possuem uma data especial para comemorar seu nascimento. As duas principais festas da religião são a Eid El-Fitr, celebração do desjejum realizada após o Ramadã, e o Eid El-Adha, que marca o encerramento da peregrinação a Meca.
No judaísmo, os judeus não reconhecem Jesus Cristo como Filho de Deus, portanto, não comemoram seu nascimento. No período do Natal, eles realizam o Chanuká, ou a Festa das Luzes. Ela relembra a reinauguração do Grande Templo de Jerusalém, reconquistado pelos judeus após três anos de guerras. Quando foi retomado, o local estava cheio de imagens pagãs e guardava costumes profanos. Para purificá-lo, foi necessário acender diversas luzes. Por isso, o principal símbolo do Chanuká, que dura oito dias, é a menorá – candelabro judaico. As oito velas que o adornam são acesas, uma a cada dia, durante a festividade.
As testemunhas de Jeová entendem que festas de aniversário são um costume pagão e apesar de prestarem devoção a Cristo, não fazem nenhuma comemoração no dia 25 de dezembro. Eles também preferem negligenciar a data porque não há nada na Bíblia que ateste ser este o dia do nascimento do Messias. 
Os espíritas devem lembrar que a data é propícia para as famílias que realizam reuniões de estudos do Evangelho no Lar, e que devem aproveitar a oportunidade de comemorar o Natal, sem os exageros conhecidos, com os demais familiares. Participar da vida social normalmente, até das brincadeiras de amigo secreto, do almoço confraternidade na empresa, porém tendo sempre em mente a condição espírita: o Natal é uma alusão ao nascimento do Cristo e em hipótese alguma os exageros devem fazer parte de suas vidas. 
A umbanda encontrou um lugar para Cristo no rol de suas divindades – ele é associado a Oxalá, considerado o maior Orixá de todos. No dia 25 de dezembro, os umbandistas agradecem à entidade que, segundo a sua crença, comanda todas as forças da natureza. 
Seja nas crenças cristãs, seja nos credos que não se apoiam na figura de Jesus, o sentido primeiro do Natal está, de certo modo, presente – na essência, todas as religiões celebram a esperança em um mundo constantemente renovado pelo exercício do amor. E mesmo que, ao longo dos séculos, o Natal tenha sido encarado por muitos como uma festa secular, a lembrança do bebê na manjedoura estará sempre viva: a luz que afasta, de vez, a escuridão.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

ABRIGAÇÃO A OXUM




ABRIGAÇÃO

PARABÉNS CRISTIANO MEU IRMÃO DE FÉ

Jornal de Umbanda Sagrada - Edição 137

Escrito por Cristiano Janjacomo
(Publicado em 02/12/2011)
 
Jornal de Umbanda Sagrada - Edição 137
 
Boa tarde, amigos e visitantes do nosso Portal!

Hoje nosso Falando de Umbanda está em festa!
Estou muito lisonjeado com um presente recebido, casualmente, na véspera de meu aniversário.
O texto "Por que sua religião é melhor que a minha", apresentado no nosso Falando de Umbanda, foi publicado no Jornal de Umbanda Sagrada, onde o editor chefe é Alexandre Cumino.

Desde já agradeço por este presente e a todos que nos acompanham!

Participe desta festa conosco e deixe sua mensagem!


 
 
Obs.: Este texto poderá ser divulgado livremente, desde que mantida a citação de fonte (www.tendadopaibenedito.com.br) e autoria (Escrito por Cristiano Janjacomo). Respeite os direitos autorais!
 

POR CRISTIANO JANJACOMO ( POVO DO ORIENTE )

A Corrente do Oriente

Escrito por Cristiano Janjacomo
(Publicado em 10/01/2012)
 
A Corrente do Oriente
 
Olá!

Meu axé fraterno a você, que neste momento, está em nosso portal nos prestigiando mais uma vez. Se esta for sua primeira vez por aqui, seja bem-vindo(a)!

Hoje nosso bate-papo é sobre a Corrente ou Linha do Oriente na Umbanda.

Já para desmistificar um pouco, ela não é tão complicada quanto parece. Deixe a essência entrar em seu coração e você verá que é uma Corrente muito rica em detalhes, mas simples como toda a nossa Umbanda.

Primeiramente é importante voltarmos no passado e entendermos o conceito de ocidente e oriente. Estes termos foram criados pelos europeus, bem antes das Américas serem descobertas. Então, eles determinaram que a Europa era o ocidente e a Ásia, oriente. Com o descobrimento das Américas – pelos europeus – este conceito de ocidente e oriente foi trazido para cá também e passamos a fazer parte, desta forma, do ocidente.

Mas a Corrente do Oriente não recebeu este nome por ter “somente” entidades orientais (japoneses, chineses, mongóis, indianos etc.), nem mesmo por conta da posição geográfica. Não. O Oriente neste caso é por causa do Grande Oriente Luminoso, uma escola iniciática do astral, para espíritos já ascensionados.

No Grande Oriente Luminoso é dividido em subsedes (como o Templo da Luz Branca e o Templo da Luz Dourada, por exemplo) e encontram-se culturas, linguas, conhecimentos esotéricos e magísticos já não mais existentes no plano material. Lá também se encontram os grandes sábios e espíritos que não mais necessitam da encarnação à milênios, mas que estão dispostos a ajudar seus semelhantes ainda encarnados. Aqui podemos citar um dos mais conhecidos: Ramatis.

Os espíritos atuantes pela Linha do Oriente tem como símbolo o Sol, que representa Pai Oxalá (um dos Orixás que sustenta a Corrente do Oriente juntamente com Xangô) e são mestres do ocultismo. As cores são o amarelo dourado (que significa elevação espiritual e sabedoria) e o rosa da alvorada. Utilizam muito as cores, incensos, essências, perfumes e tudo que ajude a fazer com que o ambiente fique mais iluminado e perfumado, deixando assim uma atmosfera mais favorável para as irradiações do Grande Oriente.

A Corrente do Oriente é formada por 7 legiões de espíritos. São elas:

- Indianos, chefiados por Pai Zartu. São espíritos de antigos sacerdotes, mestres iogues etc. É nesta legião que encontramos Ramatis.

- Árabes, Persas, Turcos e Hebreus, chefiados por Pai Jimbarue. Espíritos de mouros, guerreiros nômades do deserto, sábios marroquinos etc. A maioria é de origem mulçumana e uma das falanges é composta por rabinos e mestres judeus.

- Chineses, Tibetanos, Japoneses e Mongóis, chefiados por Pai Ory do Oriente. Curiosamente há uma falange composta por espíritos esquimós que trabalham com desmanche de demandas e de magia negra.

- Egípcios, chefiados por Pai Inhoarairi. Encontramos antigos sacerdotes, sacerdotisas e magos.

- Maias, Toltecas, Astecas, Incas e Caraíbas, chefiados por Pai Itaraici. Espíritos de sacerdotes, chefes e guerreiros destes povos da América Pré-Colombiana.

- Europeus, chefiados pelo Imperador Marcus I. Sábios, magos, mestres e velhos guerreiros de origem europeia: romanos, gauleses, ingleses, escandinavos etc.

- Médicos, Curadores, Sábios e Xamãs, liderados por Pai José de Arimatéia. Espíritos destas falanges são especialistas na arte da cura.


Neste ponto de nosso bate-papo, já é possível termos claro de que a miscigenação de culturas e conhecimentos é gigantesca. Mas vale lembrar que as entidades estão trabalhando na Umbanda e desta forma, usarão seus conhecimentos fundidos aos da Umbanda, ou seja, uma entidade de origem budista não usará a filosofia pura do budismo em seus atendimentos, mas sim, somará o que há de melhor do budismo para a Umbanda. E assim por diante.

É por causa de tudo isso que as entidades podem falar línguas diferentes, algumas até não mais existentes no plano material, principalmente durante um diálogo entre espíritos da própria falange. Em outras vezes, podem falar um português impecável. Isto pode causar certa estranheza em umbandistas de escolas mais tradicionais, assim como causou em mim nos meus primeiros contatos com a Corrente do Oriente - confesso, mas que se formos estudar e analisar melhor são coisas normais, justamente por conta das distintas culturas que fazem parte desta Escola do astral.

Linha dos Ciganos também fazia parte da Corrente do Oriente, pois não se encaixava em nenhuma outra, mas hoje esta linha já tem seu arquétipo próprio de trabalho em nossa Umbanda Sagrada. É por este motivo que eles trazem algumas bases da Corrente do Oriente que são os brilhos, o dourado, o uso de incensos, cartomancia e muito mais.

Que fique claro que a Linha do Oriente não é melhor ou pior do que qualquer outra Corrente atuante dentro da Umbanda, pois cada uma tem suas particularidades, seus conhecimentos e procedimentos. O que importa na verdade é que a Umbanda é uma só, ou seja, é composta por diversas correntes e todas buscam o mesmo fim: ajudar a quem via buscar por ajuda.

Para se aprofundar mais na Corrente do Oriente, cito um livro muito bom que se chama “A Linha do Oriente na Umbanda”, de Alberto Marsicano e Lurdes de Campos Vieira (Editora Madras), cujo eu utilizei como base neste pequeno resumo sobre esta Corrente maravilhosa.

Se você quiser receber sempre nossas novidades de atualizações do Falando de Umbanda, inscreva-se em nosso NewsLetter. Para cadastrar-se é muito rápido e simples, basta localizar o link no rodapé de nosso portal. Cadastre-se e nos ajude a divulgar mais este mecanismo de informação de nossa Umbanda!

Que a Linha do Oriente alumine a bençoe a todos, hoje e sempre! Ori Babá.


Até a semana que vem!
 
 
Obs.: Este texto poderá ser divulgado livremente, desde que mantida a citação de fonte (www.tendadopaibenedito.com.br) e autoria (Escrito por Cristiano Janjacomo). Respeite os direitos autorais!
 

CIGANOS

OS CIGANOS E A UMBANDA DIVINA

Os ciganos e a espiritualidade 
CIGANOS NA UMBANDA
“Eu vi um formoso Cigano Sentado na beira do Rio Com seus cabelos negros E os olhos cor de anil Quando eu me aproximava o cigano me chamou Com seus dados nas mãos O cigano me falou Seus caminhos estão abertos Na saúde, na paz e amor, Foi se despedindo e me abençoou Eu não sou daqui, mas vou levar saudades, Eu sou o Cigano Pablo, lá das Três Trindades.”
gip05Esta linha de trabalhos espirituais já é muito antiga dentro da  Umbanda, e “carregam as falanges ciganas juntamente com as falanges orientais uma importância muito elevada, sendo cultuadas por todo um seguimento espírita e que se explica por suas próprias razões, elegendo a prioridade de trabalho dentro da ordem natural das coisas em suas próprias tendências e especialidades.

Assim, numerosas correntes ciganas estão a serviço do mundo imaterial e carregam como seus sustentadores e dirigentes aqueles espíritos mais evoluídos e antigos dentro da ordem de aprendizado, confundindo-se muitas vezes pela repetição dos nomes comuns apresentados para melhor reconhecimento, preservando os costumes como forma de trabalho e respeito, facilitando a possibilidade de ampliar suas correntes com seus companheiros desencarnados e que buscam no universo astral seu paradeiro, como ocorre com todas as outras correntes do espaço.
O povo cigano designado ao encarne na Terra, através dos tempos e de todo o trabalho desenvolvido até então, conseguiu conquistar um lugar de razoável importância dentro deste contexto espiritual, tendo muitos deles alçado a graça de seguirem para outros espaços de maior evolução espiritual, juntamente com outros grupos de espíritos, também de longa data de reencarnações repetidas na Terra e de grande contribuição, caridade e aprendizado no plano imaterial.
A argumentação de que espíritos ciganos não deveriam falar por nãogip04ciganos ou por médiuns não ciganos e que se assim o fizessem deveriam faze-lo no idioma próprio de seu povo, é totalmente descabida e está em desarranjo total com os ensinamentos da espiritualidade sua doutrina evangélica, até as impossíveis limitações que se pretende implantar com essa afirmação na evolução do espírito humano e na lei de causa e efeito, pretendendo alterar a obra divina do Criador e da justiça divina como se possível fosse, pretendendo questionar os desígnios da criação e carregar para o universo espiritual nossas diminutas limitações e desinformação, fato que nos levaria a inviabilização doutrinária.
Bem como a eleger nossa estada na Terra como mera passagem e de grande prepotência discriminatória, destituindo lamentavelmente de legitimidade as obras divinas.
Outrossim, mantêm-se as falanges ciganas, tanto quanto todas as outras, organizadas dentro dos quadros ocidentais e dos mistérios que não nos é possível relatar. Obras existem, que dão conta de suas atuações dentro de seu plano de trabalho, chegando mesmo a divulgar passagens de suas encarnações terrenas.
Agem no plano da saúde, do amor e do conhecimento, suportam princípios magísticos e tem um tratamento todo especial e diferenciado de outras correntes e falanges.
Ao contrário do que se pensa os espíritos ciganos reinam em suas correntes preferencialmente dentro do plano da luz e positivo, não trabalhando a serviço do mau e trazendo uma contribuição inesgotável aos homens e aos seus pares, claro que dentro do critério de merecimento, tanto quanto qualquer outro espírito teremos aqueles que não agem dentro desse contexto e se encontram espalhados pela escuridão e a seus serviços, por não serem diferentes de nenhum outro espírito humano.
Trabalham preferencialmente na vibração da direita e aqueles que trabalham na vibração da esquerda, não são os mesmo espíritos de ex ciganos, que mantêm-se na direita, como não poderia deixar de ser, e, ostentam a condição de Guardiões e Guardiãs.
O que existe são os Exus Ciganos e as Moças Ciganas, que são verdadeiros Guardiões à serviço da luz nas trevas, como todo Guardião e Guardiã dentro de seus reinos de atuação, cada um com seu próprio nome de identificação dentro do nome de força coletivo, trabalhando na atuação do plano negativo à serviço da justiça divina, com suas falanges e trabalhadores, levando seus nomes de mistérios coletivos e individuais de identificação, assunto este que levaria uma obra inteira para se abordar e não se esgotaria.
gip10Contudo, encontramos no plano positivo falanges diversas chefiadas por ciganos diversos em planos de atuação diversos, porém, o tratamento religioso não se difere muito e se mantêm dentro de algumas características gerais.
Imenso é o número de espíritos ciganos que alcançaram lugar de destaque no plano espiritual e são responsáveis pela regência e atuação em mistérios do plano de luz e seus serviços, carregando a mística de seu povo como característica e identificação.
Dentro os mais conhecidos, podemos citar os ciganos Pablo, Wlademir, Ramirez, Juan, Pedrovick, Artemio, Hiago, Igor, Vitor e tantos outros, da mesma forma as ciganas, como Esmeralda, Carme, Salomé, Carmensita, Rosita, Madalena, Yasmin, Maria Dolores, Zaira, Sunakana, Sulamita, Wlavira, Iiarin, Sarita e muitas outras também.
É imprescindível que se afirme que na ordem elencada dos nomes não existe hierarquia, apenas lembrança e critério de notoriedade, sem contudo, contrariar a notoriedade de todos os outros ciganos e ciganas, que são muitos e com o mesmo valor e importância.
Por sua própria razão diferenciada, também diferenciado como dissemos é a forma de cultuá-los, sem pretender em tempo algum estabelecer regras ou esgotar o assunto, o que jamais foi nossa pretensão, mesmo porque não possuímos conhecimento de para tanto. A razão é que a respeito sofremos de uma carência muito grande de informação sobre o assunto e a intenção é dividir o que conseguimos aprender a respeito deste seguimento e tratamento.
Somos sabedores que muitas outras forças também existem e o que passamos neste trabalho são maneiras simples a respeito, sem entrar em fundamentos mais aprofundados, o que é bom deixar induvidosamente claro.
É importante que se esclareça, que a vinculação vibratória é de axé dos espíritos ciganos, tem relação estreita com as cores estilizadas no culto e também com os incensos, pratica muito utilizada entre ciganos.
Os ciganos usam muitas cores em seus trabalhos, mas cada cigano tem  sua cor de vibração no plano espiritual e uma outra cor de identificação é utilizada para velas em seu louvor. Uma das cores, a de vinculação raramente se torna conhecida, mas a de trabalho deve sempre ser conhecida para prática votiva das velas, roupas, etc. Os incensos são sempre utilizados em seus trabalhos e de acordo com o que se pretende fazer ou alcançar.
Para o cigano de trabalho se possível deve-se manter um altar separado do altar geral, o que não quer dizer que não se possa cultua-lo no altar normal.
Devendo esse altar manter sua imagem, o incenso apropriado, uma taça com água e outra com vinho, mantendo a pedra da cor de preferencia do cigano em um suporte de alumínio, fazendo oferendas periódicas para ciganos, mantendo-o iluminado sempre com vela branca e outra da cor referenciada. Da mesma forma quando se tratar de ciganas, apenas alterando a bebida para licor doce.
E sempre que possível derramar algumas gotas de azeite doce na pedra, deixando por três dias e depois limpá-la.
Os espíritos ciganos gostam muito de festas e todas elas devem acontecer com bastante fruta, todas que não levem espinhos de qualquer espécie, podendo se encher jarras de vinho tinto com um pouco de mel.
Podendo ainda fatiar pães do tipo broa, passando em um de seus lados molho de tomate com algumas pitadas de sal e leva-los ao forno, por alguns minutos, muitas flores silvestres, rosas, velas de todas as cores e se possível incenso de lótus.gip09[1]
As saias das ciganas são sempre muito coloridas e o baralho, o espelho, o punhal, os dados, os cristais, a dança e a música, moedas, medalhas, são sempre instrumentos magísticos de trabalho dos ciganos em geral.
Os ciganos trabalham com seus encantamentos e magias e os fazem por força de seus próprios mistérios, olhando por dentro das pessoas e dos seus olhos. Uma das lendas ciganas, diz que existia um povo que vivia nas profundezas da terra, com a obrigação de estar na escuridão, sem conhecer a liberdade e a beleza.
Um dia alguém resolveu sair e ousou subir às alturas e descobriu o mundo da luz e suas belezas. Feliz, festejou, mas ao mesmo tempo ficou atormentado e preocupado em dar conta de sua lealdade para com seu povo, retornou à escuridão e contou o que aconteceu.
Foi então reprovado e orientado que lá era o lugar do seu povo e dele também. Contudo, aquele fato gerou um inconformismo em todos eles e acreditando merecerem a luz e viver bem, foram aos pés de Deus e pediram a subida ao mundo dos livres, da beleza e da natureza.
Deus então, preocupado em atende-los, concedeu e concordou com o pedido, determinando então, que poderiam subir à luz e viver com toda liberdade, mas não possuiriam terra e nem poder e em troca concedia-lhes o Dom da adivinhação, para que pudessem ver o futuro das pessoas e aconselha-las para o bem.
É muito comum usar-se em trabalhos ciganos moedas antigas, fitas de todas as cores, folha de sândalo, punhal, raiz de violeta, cristal, lenços coloridos, folha de tabaco, tacho de cobre, de alumínio, cestas de vime, pedras coloridas, areia de rio, vinho, perfumes e escolher datas certas em dias especiais sob a regência das diversas fases da Lua…”
Trecho extraído do livro “Rituais e Mistérios do povo Cigano” de Nelson Pires Filho Ed.Madras